CPI da Covid: “Os depoimentos foram excelentes porque confirmaram situações”, diz Renan após uma semana de trabalhos
*Com informações e foto: asssessoria
A primeira semana de depoimentos da CPI da Pandemia terminou com muitos dados técnicos e novas informações que deverão ajudar na confecção do relatório, ao final da Comissão. os ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, e o atual, Marcelo Queiroga já foram ouvidos. Para o relator, senador Renan Calheiros, o trabalho tem sido positivo e dentro do esperado.
“Os depoimentos foram excelentes porque confirmaram situações. Não vamos investigar pessoas ou instituições, vamos investigar fatos. Temos um plano com começo, meio e fim, e devemos segui-lo. Caso apareça a necessidade de novas convocações, vamos fazer, mas é a CPI quem define os limites e os objetivos da própria investigação”, afirmou.
A CPI ouviu nesta quinta-feira (06) Marcelo Queiroga, titular do Ministério da Saúde. Além dele, no decorrer da semana também estiveram na Comissão os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
Para a próxima semana, são esperados na terça-feira (11), a oitiva de Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária); na quarta-feira (12), do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten.
Na quinta-feira (13), será a vez da presidente da Pfizer Brasil, Martha Dias, e do ex-presidente da empresa, Carlos Murillo, e do diplomata e ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Os trabalhos da Comissão devem durar 90 dias, podendo ser prorrogados.
Ainda de acordo com o senador, apesar de muitos questionamentos feitos em relação ao desenrolar do trabalho da Comissão, o papel da CPI é investigar de forma imparcial, e principalmente buscar alternativas que possam ajudar a minimizar a situação da pandemia no Brasil.
“Caso os trabalhos da Comissão nos leve à necessidade de responsabilizar alguém, seja quem for, nós vamos fazer isso. É o nosso papel”, garantiu.