Democrata chama Bolsonaro de genocida e fala em intervenção dos EUA no Brasil
Pam Keith, que disputou uma vaga no Congresso em 2020 pelo estado da Flórida, disse que os Estados Unidos precisam liderar uma intervenção internacional no Brasil devido ao descontrole no âmbito da pandemia da covid-19
Com o aumento de mortes por covid-19 no Brasil, ultrapassando 3 mil registros diários, e os alertas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a situação crítica vivida no país, a democrata Pam Keith usou o Twitter no último sábado (27) para alertar sobre a crise no país, dizendo que os Estados Unidos precisam liderar uma intervenção internacional. A democrata, que tentou se eleger ao Congresso pelo estado da Flórida nas eleições do ano passado, ainda chamou o presidente Jair Bolsonaro de genocida.
“A falta de liderança de Bolsonaro está criando uma crise econômica e de saúde, somada com um escândalo político de proporções épicas. Os EUA precisam ser proativos e liderar uma intervenção internacional. Apenas enviar grandes quantidades de vacina para Bolsonaro não vai funcionar. As operações de vacinas precisam de infraestrutura, manutenção de registros e massivas operações logísticas para manter a vacina refrigerada enquanto é distribuída localmente. Bolsonaro não construiu esse sistema. E também há chance zero de que ele distribuísse a vacina de forma eficiente ou equitativa. Bolsonaro é um vigarista tão corrupto quanto Trump”, escreveu.
Conforme Pam, Bolsonaro “não dá a mínima sobre distribuição justa”, e deverá favorecer os amigos políticos para ter acesso à vacina, “assim como Trump”. “É por isso que eu estou clamando por um esforço internacional (não apenas dos Estados Unidos), transparente e humanitário que realmente ajude na distribuição e infraestrutura. “Trata-se de salvar vidas. Não sobre mais maquinações políticas secretas clandestinas”, pontuou.
A democrata, que é advogada e já integrou a Marinha americana, ainda afirmou que a crise no Brasil está se tornando em um problema sério. “Bolsonaro é um corrupto, genocida e incompetente. As consequências posteriores disso podem ser terríveis. É necessária intercessão internacional, agora”, escreveu.